De 19 a 25 de Abril, estarão 5 ranchos folclóricos estrangeiros já confirmados da Polónia, Grécia, Escócia, Bulgária e Lituânia, sendo recebidos por quase todos os ranchos do concelho e em especial o rancho de Benfica do Ribatejo, que é o organizador do certame.
Esta iniciativa foi anunciada hoje, dia 6 de Abril, em conferência de imprensa, no Salão Nobre da Autarquia por Ricardo Casebre, presidente do Evento e responsável máximo pelo Grupo Organizador e por José Carlos Silva, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal. Na mesa estiveram ainda Luís Balsinha na apresentação e moderação, Ana Paula Couto, Animadora Cultural da Autarquia e Emília Raposeira em representação dos Voluntários que integram a Organização.
Partindo do pressuposto que a Organização"não pretende ser melhor do que nenhuma outra", tudo está a ser feito para que o evento decorra da melhor forma possível sobretudo depois da edição inaugural em 2008 ter ficado acima de qualquer expectativa. Alias o próprio presidente do evento enquanto realçava a importância da colaboração de Associações do concelho, mas sobretudo dos Ranchos Folclóricos chegou mesmo a classificar o Festival Internacional como o terceiro evento do concelho depois das Festas da Cidade e do Pão, Vinho & Companhia.
Para esta 2ª edição, a organização prepara um Festival que é diferente dos seus congéneres nacionais e até da maioria dos Festivais no estrangeiro. Vários elementos singulares caracterizam este Festival: desde a envolvência concelhia efectiva dos diferentes agentes culturais e institucionais que é uma das grandes mais-valias até ao apadrinhamento de cada Rancho Folclórico local que vai acolher um grupo estrangeiro como Afilhado ao longo dos 4 dias.
No aspecto artístico, em que existem mais condicionalismos, o FIFCA/10 conta com espectáculos dos ranchos do concelho – Benfica do Ribatejo, Raposa, Almeirim (Velha Guarda da Casa do Povo) e Fazendas de Almeirim (Velha Guarda, Infantil e Paço dos Negros) e, pelo menos, com os ranchos folclóricos estrangeiros referidos acima. Do programa constam ainda várias apresentações dos grupos estrangeiros em diversas entidades e freguesias do concelho, incluindo 3 grandes espectáculos e várias oficinas de dança estrangeira e regional ribatejana, em todas as freguesias.
Em termos de enquadramento, o Festival inova-se e estrutura-se à volta de 3 grandes ideias bebidas nas práticas culturais e etnográficas locais, como já se disse, resultado das especificidades desta comunidade que está ora ligada ao Tejo, ora ligada aos terrenos da charneca:
- Lançar as Redes (dia 22) – evocando os trabalhos dos pescadores ligados ao rio Tejo, faz-se o lançamento do Festival que tem tanto de trabalho de organização como de festa de vários usos e costumes estrangeiros e nacionais - é o arranque dos trabalhos…
- Encurtar Relações (dias 23 e 24) – depois do início dos trabalhos, as tarefas passam muito pelas relações, as trocas, as permutas e parcerias que uma organização deste tipo proporciona a todas aqueles que se misturam e se cruzam para conhecer as estranhas e mútuas formas de viver dos povos do mundo, ainda hoje…
- A Adiafa (dia 25) – a festa continua até ao fim. Serão as despedidas. É o último dia dos trabalhos. A colheita está terminada e celebra-se agora com alegria a boa colheita deste ano, na esperança de que, da próxima vez, os frutos sejam ainda melhores, tal como nos campos agrícolas. Festeja-se as colheitas e o promotor da iniciativa, oferecendo a “bandeira da adiafa” e recebendo o fim da “Festa”…
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